Segurança contra choque elétrico


 

















Você sabia!

Sistemas que não possuem RSD estão fora de norma e bombeiros podem embargar alvará do funcionamento do seu comércio.
E para residência ao fazer uma preventiva de limpeza, poderá estar correndo risco de choque elétrico.

O que é RSD?
O Rapid Shutdown (RSD) é uma solução de segurança projetada para desenergizar rapidamente os condutores de corrente contínua (CC) localizados no telhado.

✅ Objetivo principal: Reduzir a tensão CC a níveis seguros em segundos após o desligamento do sistema ou em uma emergência.

Como o RSD funciona?
Modo Passivo
Quando a rede elétrica cai ou o sistema detecta que está operando em “modo ilha”, os relés do RSD desconectam automaticamente os módulos fotovoltaicos do inversor, reduzindo a tensão e interrompendo o fluxo de energia.

Modo Ativo
Em caso de emergência, como um incêndio, o RSD pode ser ativado manualmente usando um botão de emergência, desligando o sistema completamente.

É importante verificar se há regulamentações específicas dos Corpos de Bombeiros em seu estado. Por exemplo, em Goiás, a Nota Técnica nº 14/2023 exige que os sistemas fotovoltaicos incluam proteção contra falhas de arco elétrico (AFPE) e dispositivos de proteção contra falhas de aterramento (GFCI).

Além disso, é obrigatória a instalação de um dispositivo RSD junto aos módulos fotovoltaicos. A chave de acionamento deve estar localizada em um ponto seguro da edificação e de fácil acesso

– Bombeiros e equipes de emergência, que podem atuar com segurança no local.

– Técnicos de manutenção, evitando choque elétrico acidental. 
– Moradores ou ocupantes, em situações de sinistro elétrico ou falha grave do sistema. 

É uma medida essencial de segurança em edificações com sistemas fotovoltaicos em telhados.

Regulamentação ABNT NBR 17193:2025

A norma ABNT NBR 17193:2025, publicada em 2025, estabelece regras específicas para segurança contra incêndio em sistemas fotovoltaicos.
Ela torna obrigatório o uso de AFCI e Rapid Shutdown em:
-Edificações residenciais, comerciais, industriais e públicas.
–Áreas classificadas como de risco.

Exceções: A norma não se aplica a: 
– Usinas de geração distribuída montadas no solo.
– Prédios com sistemas de armazenamento de energia.

Comparativo: AFCI VS. RSD
Embora muitas vezes mencionados juntos, é fundamental entender as diferenças e complementaridades entre esses dois sistemas para garantir que os projetos estejam adequados às normas e ofereçam o mais alto nível de proteção possível.

O quadro a seguir apresenta um comparativo direto entre o AFCI e o Rapid Shutdown, facilitando a compreensão de suas funções, aplicações e exigências regulatórias: 

O que muda na Prática?
Com a entrada em vigor das novas exigências técnicas da ABNT NBR 17193:2025 e da Portaria Inmetro nº 140/2022 e seu complemento 515/2023, toda a cadeia do setor fotovoltaico deve se adaptar. Abaixo, destacamos como essas mudanças afetam diretamente cada perfil de atuação:

Para Projetistas:
Os projetos deverão incluir obrigatoriamente o AFCI e o sistema de Rapid Shutdown sempre que as condições previstas na norma forem atendidas.

É essencial especificar equipamentos compatíveis, com certificações reconhecidas pelo Inmetro, e prever a correta disposição dos dispositivos para atendimento à norma.

A responsabilidade técnica sobre o cumprimento das exigências passa a ser ainda mais crítica.

Para Instaladores:
O instalador deverá verificar, instalar e testar os dispositivos conforme as instruções dos fabricantes e requisitos normativos.

É indispensável manter-se atualizado sobre normas técnicas e treinamentos específicos relacionados ao AFCI e RSD.

O comissionamento do sistema deve incluir a verificação da operação do Rapid Shutdown e testes funcionais do AFCI.

📌Importante: Em caso de incêndio o responsável técnico pode responder criminalmente a todos os danos causados por impossibilitar o resgate devido a falta dos dispositivos de segurança.

Para o Cliente Final (usuário ou proprietário):
Deve exigir equipamentos e projetos que estejam em conformidade com a legislação vigente.
Sistemas mais seguros significam menor risco de acidentes, incêndios e prejuízos futuros, além de valorização do imóvel.

O cliente tem o direito (e dever) de solicitar documentação de conformidade e laudos técnicos das instalações.

📌Importante: Sistemas que não atendam às exigências podem ser considerados irregulares ou inseguros, o que pode dificultar laudos técnicos, garantias e até seguros patrimoniais.

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